Sangue-do-Coração
Editora: Bertrand (2010)
Páginas 400
Idioma: Português
Sinopse: Uma floresta assombrada. Um castelo amaldiçoado. Uma jovem que foge do seu passado e um homem que é mais do que parece ser. Uma história de amor, traição e redenção… Whistling Tor é um lugar de segredos, uma colina arborizada e misteriosa que alberga a fortaleza deteriorada de um chefe tribal cujo nome se pronuncia no distrito em tons de repulsa e de amargura. Há uma maldição que paira sobre uma família de Anluan e o seu povo; os bosques escondem uma força perigosa que pronuncia desgraças a cada sussurro. E, no entanto, a fortaleza abandonada é um porto seguro para Caitrin, a jovem escriba inquieta que foge dos seus próprios fantasmas. Apesar do temperamento de Anluan e dos misteriosos segredos guardados nos corredores escuros, este lugar há muito temido providencia o refúgio de que ela tanto precisa. À medida que o tempo passa, Caitrin aprende que há mais por detrás do jovem desfeito e dos estranhos membros do seu lar do que ela pensava. E poderá ser apenas através do seu amor e determinação que a maldição será desfeita e Anluan e a sua gente libertados…
Opinião:
Lá vou eu fazer uma das coisas que faço pior na vida: review de um livro da Juliet.
Muito sucintamente, Sangue-do-Coração conta a história de Caitrin e Anluan, duas almas infelizes e magoadas pelas circunstâncias da vida que certo dia se encontram para, várias manifestações de amor-ódio depois, se curarem um ao outro. E se Caitrin é a heroína fisicamente abusada que pode ter perdido muita coisa na vida mas nunca a esperança, Anluan é o tal herói a quem esperança é tudo o que falta (para além de um humor menos instável). E é assim que estes dois vão tocar o coração um do outro e o do leitor. Paralelamente ao romance desenrola-se a história de uma maldição que envolve feiticeiros malévolos, fantasmas ruins e outros só incompreendidos *entra música assustadora*.
A opinião geral: óbvio que ADOREI DE MORTE. Não posso dizer que em Sangue-do-Coração há muita coisa de novo porque não há. Juliet é uma daquelas autoras que consegue escrever uma história diferente sempre no mesmo estilo, e eu só lhe tenho a pedir: please never change! Os seus livros são como portos de abrigo, sabe-se sempre que vão ser tudo aquilo de que se está à espera, e quando se acaba um, saliva-se imediatamente pelo próximo.
Antes de terminar, só quero agitar os meus pom-pons imaginários e dizer ao Anluan: YES YOU CAN! 😀
Classificação: 10/10
Filed under: Lidos em 2010, Uncategorized | 4 Comments
Etiquetas:fairytale retelling, fantasia, romance histórico
Gostei da tua crítica. Afinal não era assim tão difícil 😉
Bjos.
Hey Mari!:D
Hehe, obrigada, mas é verdade, críticas ao trabalho da Juliet nunca ficam ao meu gosto, acho sempre que nem uma pessoa ficaria convencida a ler o livro depois de ler a minha opinião, de tão difícil que é expressar a paixão que se tem por uma coisa às vezes *.*
Abraço;)